Só faltou ele dizer que O Dia é um órgão da imprensa golpista a favor de uma revolução bolchevique

Acho que esse link é bem útil sobre o histórico de vazamentos da receita.
http://epoca.globo.com/edic/20000228/brasil1.htm

Na época o episódio foi tratado como um retrato de incompetência do Estado e não como uma missão maquiavélica de destruição de carreiras políticas. Sinceramente, até agora não entendi a utilidade desses sigilos fiscais pra campanha da Dilma.

Prende quem fez, seja filiado ao PT, ao PSDB, ao finado DEM ou ao PCO.

Todo meu apoiojavascript:%20postComment(0);
Lauro dos Santos Mesquita - MG
MG-9.280.554 SSP-MG

Pelo jeito, setores do DEM começam a articular mesmo a debandada
http://colunistas.ig.com.br/poderonline/2010/08/2...

Legal, o texto toca em vários pontos explicitados pelo José Luís Fiori no texto que ele fez para o Valor sobre a derrocada silenciosa da terceira via
https://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br/ca...

Também acho o tom meio acima, mas o pior é que com crise e tudo, com as barbeiradas do setor privado e de alguns governos estaduais, o discurso metaleiro do "nossos técnicos são melhor que os deles" continua na oposição. É muita baboseira

Sinceramente, ainda não reconheço essa organicidade no PV. Até o momento acho que é um partido que reuniu alguns quadros fortes, mas sem cara nenhuma, nenhuma pauta em comum, nem o ambientalismo.

É só acompanhar alguns nomes:

- Bassuma, o anti-aborto, na Bahia,

- os empresários do Instituto Ethos em SP, juntos com Luciano Zica, o Penna (que era da linha de frente do barra CPIs em SP) e o quadro do Instituto Sócio Ambiental (ISA), capitaneados pelo Capobianco.

- O empresário Vittorio Mediolli, em MG, dono dos jornais Tempo e SUPER, além de proprietário das cegonhas que transportam os carros da FIAT

- Ex-Gabeira no Rio, cada vez mais distantes da pauta do PV. Tanto que disse ontem que não quer nem falar mais de legalização da maconha no Brasil.

Acho que se a Marina continuar o discurso dela e insistir nesse discurso de esquerda para classe média, a coisa até vira, mas ainda tem de absorver a demanda indígena e o discurso sobre a terra no Brasil.

Acho que a Marina até aponta para alguma coisa nova, mas o PV não.

Ótimo o post sobre o Bornhausen, é impressionante como esses caras vêm fazendo a aposta errada e ainda mantêm a pose. Partido de pai pra filho é muito bom.
http://www.youtube.com/watch?v=Ig9pE6qwzxw&fe...

Além do passivo histórico do PFL (ACM, Ronivon Santiago, João Maia, Hildebrando Paschoal e outros grandes pensadores do Brasil), o escândalo do DF afundou qualquer possibilidade de protagonismo do DEM e é por causa disso que o Serra (que é pautado pela imprensa) começou a correr do partido mais do que o diabo da cruz.

Com exceção do antigo PFL, todos esses partidos têm uma base tecnocrática e/ou parlamentar e são fundamentalmente pautados por exemplos internacionais de partidos (social-democracia européia, pp espanhol, eurocomunismo etc. etc.).

O Roberto Freire usa até hoje o exemplo de Gorbachev, assim como defendia os soviéticos quando a União das Repúblicas ainda existia. Não há realidade brasileira que sobreviva a um ideologismo tão distante. Com o PSDB ocorre o mesmo e aí que eu vejo o problema do texto do Safatle, ele cobra coerência com uma ideologia que não se confronta com a realidade.

O PSDB cresceu nas mãos de FHC por que, a convite de Itamar, o partido se alojou no poder e implementou um programa que já era desenvolvido (e testado em várias oportunidades frustradas) por intelectuais cariocas desde 1986 no ministério do Funaro.

O problema é que esses partidos não construiram um discurso nacional e nem reuniu uma base social para além da tecnocracia e de certs setores do empresariado. Se a Dilma ganhar mesmo e com a diferença que as pesquisas estão mostrando, é certo que parte dessa tecnocracia bandeie para o governo, inclusive para ter possibilidade de realizar.

Tem várias coisas a se considerar. Primeiro é que Belo Horizonte não ganha eleição. Ao contrário das capitais de RJ e SP, o peso da capital mineira em MG é muito menor que o peso de outras capitais, tanto por que o impacto populacional no resto do Estado é menor e também por que MG é muito espalhado e sua população concentra áreas co m maior influência de outros centros.

Depois, tem essa questão do preconceito por que Anastasia pode ser gay. Na capital, não acho que isso tenha impacto, mas no interior tem muito e no interior esse boato do envolvimento do Aécio com drogas não é levado tão a sério.

Fora isso, tem o fato de Hélio Costa ser muito conhecido e ter estruturado uma aliança enorme em torno do seu nome. Ele já fez isso antes e perdeu a eleição, mas o efeito Patrus acho que pode ser a diferença.

O que acontece: na eleição passada, mesmo com a capital nas mãos do PSB, as prefeituras mineiras foram primordialmente para PSDB, PMDB e PT. Nas grandes e médias cidades mineiras foram assumidas por candidatos que estão na coligação de Hélio Costa. O Sul de Minas e a região metropolitana foram tomados pelo PT e o fato é que as eleições no Estado funcionam muito nessa lógica de alianças locais.

Mesmo assim, acho que o cenário de eleição mineira (inclusive para o senado) é todo indefinido. O José Alencar também se elegeu aos 45 do segundo tempo, investindo nas prefeituras dos centros de cada região. Também acho que se a eleição for para o segundo turno, acho que o Anstasia leva, assim como o Azeredo levou contra o Hélio Costa.