metalcuba357

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11 years ago @ Jalopnik Brasil - Quatro folhas e 155 cv... · 1 reply · +1 points

Interessante seu ponto de vista, dá pra perceber que é realmente um apaixonado pelos carros, que quer mantê-los na melhor forma, como no dia em que saíram da concessionária.

Respeito muito essa concepção, e dentro dela o problema do antigo rodar todo dia não é o carro em si, mas o coração do dono que vai sofrer vendo o uso diário marcar seu carro perfeito. E ver depois de tanto trabalho o carro perfeito, placa preta é o tezão de muita gente, deve ser fantástico, o auge da sua experiência com os velhinhos.

Eu cuido da aparência com certeza, especialmente no interior. Porque o melhor da minha experiência automotiva acontece com a mão no volante, pondo a máquina pra rodar. O número do hodômetro me é motivo de orgulho, mais que uma forração de bancos impossível de achar.

São duas visões diferentes, levemente conflitantes, (um, "maltrata" outro "não aproveita") mas cada uma com seu sentido. Cada doido tem sua mania do que fazer com os próprios carros, e gosto é igual cu.

11 years ago @ Jalopnik Brasil - Quatro folhas e 155 cv... · 1 reply · +1 points

Carro de 50 anos é uma coisa, Passat VR6, Alfa 155 é outra. Carro que roda corre risco constante de acidente, furto, vandalismo e quem sabe até uma barbeiragem do motorista num momento de sono. Se é um bem valioso demais pra correr esse risco, tem que ficar na garagem no dia a dia mesmo.

11 years ago @ Jalopnik Brasil - Quatro folhas e 155 cv... · 3 replies · +1 points

Pera aí, então estávamos o tempo todo falando de coisas diferentes.

A filosofia que eu falava aqui serve pra um carro como o Alfa 155, como disse o amigo dioo_RT/10, é o carro de 20 anos que foi bem cuidado, esse sim, PODE servir bem ao proposito de uso diário e eu o fiz por coisa de cinco anos com uma única eventualidade, uma luva da caixa de câmbio travada ao engatar a ré.

Placa preta é outro universo, carros de mais de 40 restaurados ao longo de muitos anos, que custaram quantidades fabulosas de dinheiro e horas de planejamento e trabalho do dono. Acabam sendo joias com muito da personalidade do dono, ao qual o sujeito dedica grande parte da vida. Nesse caso específico acho temerário usar o carro pra pegar trânsito pesado diariamente.

Admiro muito quem o faça (e acredite, tem quem faça) mas eu não tenho carro dessa idade, não tenho o tempo e o dinheiro que um projeto desses exige pra deixar em casa. Que dizer sobre rodar com ele todo dia.

11 years ago @ Jalopnik Brasil - Quatro folhas e 155 cv... · 7 replies · +1 points

De todo modo, dá dó, é triste, corta o coração ver seu xodó sofrer com o uso. Mas pra mim o que mais doí é ver na garagem do meu prédio todo dia uma BMW 550 preta, linda parada a uns 4 meses, com os enormes discos de freio tomados por ferrugem.
Se fosse um carro meu, preferia ver marcado de borracha de pneu slick de andar na pista, de pedrinha e piche da estrada, chegar em casa todo dia e sentir o calor vindo do capô, sabendo que a máquina foi feita pra fazer exatamente o que ela tá fazendo.

11 years ago @ Jalopnik Brasil - Quatro folhas e 155 cv... · 0 replies · +1 points

Aí você cai na mesma discussão do carro de luxo ou esportivo. Quem tem uma AMG não sai na rua cabereiro com tudo o que vc falou? E quem, fruto de muito trabalho compra seu primeiro carro de mais de 100.000? Fica igualmente PUTO quando volta do supermercado e vê a porta marcada. Carro que roda acaba com a pintura marcada, um amassadinho aqui, outro alí, os clássicos, luxo e esportivos sempre beberão mais...

São esses todos fatores imutáveis do nosso dia a dia urbano, que tem a ver muito mais com as implicações de se usar diariamente um carro ao qual vc se apegou do que com a idade do mesmo.

11 years ago @ Jalopnik Brasil - Quatro folhas e 155 cv... · 14 replies · +2 points

Olha, vou te falar que DÁ SIM. Mas pra isso vai ter que cuidar do carro preventivamente, investir e trocar mais que as peças de desgaste. Vai ter que trocar linhas de combustível, de fluido de freio, chicotes elétricos e sensores, praticamente tudo que for de plástico ou borracha só pela idade. É coisa pra quem gosta do carro, tem como manter, é caprichoso, cuidadoso e gosta de dar uma manutenção certinha. Não vai ser barato se for um Gol ou Uno, o que dizer de um Alfa... Quase sempre se juntar toda a grana dava pra comprar um usado mais novo.

O que torna justificável manter um mais velho é a confiabilidade de um carro que você foi trocando e revisando todos os sistemas a medida que o dinheiro vinha ao longo de 2 ou 3 anos. Comparada com um usado mais novo, vindo sabe deus de onde, sabe deus com que defeitos escondidos, entregando seu usado velho a preço de banana, tendo que desembolsar todo o dinheiro de uma só vez, acaba pagando juro se não tiver com o dinheiro na mão(hoje, quem tem o cash todo?), muitas vezes o mais novo ainda dá manutenção e pode ser ainda mais cara...

11 years ago @ Jalopnik Brasil - Quatro folhas e 155 cv... · 1 reply · +2 points

SE você tiver outro carro pra quando tiver que deixar esse parado, SE tiver um mecânico que conheça dessas máquinas temperamentais e SE tiver grana, tempo e saco pra garimpar peças no brasil ou paciência pra esperar vir do exterior, encontrou um EXCELENTE negócio. Se não se encaixar nos pré requisitos acima, não é o carro pra você.

11 years ago @ Jalopnik Brasil - Vazou! Este é o novo ... · 0 replies · +13 points

A nova traseira ficou um tesão olhando de canto. E a dianteira ficou moderna e com bom gosto, o esportivo arrojado que o Stang sempre foi, com um leve toque retrô, pra não dizer que descaracterizou o carro. Falem bem, falem mal, vai comer camaros de sobremesa.

11 years ago @ Jalopnik Brasil - O Mercedes-Benz A45 AM... · 1 reply · +10 points

É forte e acho que tem que ser forte mesmo, pro bem de quem anda atrás. A hora que bater e quebrar um parachoque de Mercedes e tiver que pagar outro, vai lamentar a luz não ser ainda mais forte.

11 years ago @ Jalopnik Brasil - Veja o que acontece qu... · 1 reply · +7 points

O sujeito quer pagar de malandrão, cobra o mesmo preço de todo mundo pelo frete e embolsa 10.000 reais num ano. Fazer protesto, achar o pedágio absurdo tá ok, mas ACHO que essa grana é um ganho pessoal meio significativo pra dizer que ele foi um Don Quichote obstinado a lutar contra o dragão explorador.

E se ele não teve o ganho pessoal, ainda pior. Cobrou pelo frete um valor que ninguém mais podia cobrar sem morder na própria carne ou rodar no prejuízo. Isso indiscutivelmente ajuda a nivelar o preço do frete pra baixo.

Por mais que seja um só, a cabeça do contratante dirá "pra vc saber como tá o mercado, tem gente fazendo até por X, então X+5 é o máximo que dá pra pagar. Eu sei que sempre pagamos X+15, mas a realidade hoje é outra". E o malandrão ajuda a foder a categoria toda.