Poucas na real, o acidente agora será alvo de uma longa investigação para que assim possam saber o que realmente aconteceu. O S-76 é uma aeronave extremamente confiável mas como qualquer máquina é passível de falhas então agora o que nos resta é apenas aguardar.

Levando em consideração que a FAB em 2007 se não me falha a memória tinha escolhido o C-212 400 (acho que era esta a versão) para substituir a frota de C-95 Bandeirante e tendo o ATL-100 tem um perfil parecido (não igual) mas com o mesmo potencial de substituição.

O ATL-100 pode ser uma bela alternativa nacional para substituir o Bandeirante e também expandir a malha aérea pelo interior do país seja para o transporte de passageiros ou de carga. Gosto muito do projeto e estamos ai na torcida para dar certo.

Ah um detalhe o Casa C-212 seria construído no PAMA-SP.

Promover o KC-390 é uma coisa que o governo + a Embraer precisam fazer para ontem e sondagens do tipo são válidas, acontece que das nações mencionadas acredito que a mais improvável de optar pelo KC-390 seja a Itália e com base na sua renovação da frota de transporte que foi padronizada com o C-130J.

Hungria e Polônia fazem mais sentido porque estão passando por transições de modelos considerados obsoletos para outros novos e que podem colocar estas nações em um outro patamar de atribuições dentro da OTAN, o KC-390 seria ao meu ver uma bela oportunidade de ampliar capacidades com um vetor novo e extremamente interessante do ponto de vista de aquisição e operação.

Muito interessante este link, mostra que negócios estão ai para serem feitos com quem o país desejar e vale uma consulta aos mais diversos parceiros.

Caro Jéfferson.

Acredito que você desconheça alguns pontos sobre as negociações de produtos militares da Embraer, por exemplo Angola é um dos clientes africanos desta empresa que tem em seu inventário aeronaves do tipo:

EMB-110
EMB-120
EMB-312
EMB-314(A-29)
ERJ-135

Sendo assim a negociação de outros modelos uma possibilidade a ser estudada e porque não consolidada, o KC-390 é uma oportunidade para uma nação como Angola de renovar sua aviação de transporte com um vetor moderno e com grande potencial de crescimento ao longo de sua vida operacional.

Caro Bruno.

As forças de defesa de Israel sempre tentam se manter no estado da arte por motivos óbvios, a situação que esta nação mantém com a sua vizinhança é algo que demanda grandes investimentos em defesa e que eles ainda transformaram em um mercado extremamente lucrativo e do qual nós também somos clientes.

Lá não é brincar em serviço e sim estar pronto para o mesmo por pura necessidade então ter meios como o F-35I faz sentido para a IDF/AF, a questão sobre os "especialistas" da internet esta mais voltada para como cada qual enxerga a situação e particularmente acredito que o caça multifuncional dos EUA ainda não está apto para o combate. Uso como base várias fontes que ditam as minhas palavras através de relatórios que apontam que o F-35 ainda é sim uma aeronave problemática e que mesmo após 1 trilhão em investimentos ainda é uma incógnita.

A versão adotada por Israel acredito que deva ter modificações consideráveis perto daquelas que os outros aliados dos EUA estão recebendo, mas como esta nação não divulga com muita facilidade suas informações quanto a operação dos seus vetores como vamos saber ao certo? São questões sigilosas mas que acredito não estarem tão diferentes dos demais usuários,afinal é um modelo sendo implementado.

A qualidade será provada com o tempo incluindo ai uma maior disponibilidade operacional que recentemente foi apontada em apenas 27% e assim por diante.

As polícias estaduais não conseguem nem manter os modelos que já tem direito imagine colocar estas aeronaves em operação e arcar com os custos?

Por serem aeronaves relativamente novas acredito muito que os Hawk 800XP devam trabalhar em parceria com o Legacy 500, a demanda por missões acredito que valide a permanência de ambos os modelos agregando na execução dos trabalhos do GEIV.

O suporte técnico russo é um dos seus maiores problemas é algo que não é novidade para ninguém, o que acho um absurdo se tratando de negócios é o fato de que com a globalização do mercado e em especial falando da Sukhoi problemas como esta sejam recorrentes com os operadores de seus produtos.

Uma coisa que além de manchar a imagem do fabricante e seus produtos abre mais espaço para os concorrentes que tem um sistema mais prático e direto, quando um contrato é fechado normalmente volto o meu interesse para o sistema de logística e suporte que vem junto durante os primeiros anos de operação e depois disso a estrutura pronta como segue. São informações difíceis de se conseguir mas que nas aeronaves de origem norte-americana o índice de disponibilidade são mais favoráveis.

Mas tem uma coisa que me deixa intrigado com a Malásia, um país tão pequeno e que tem uma miscelânea de modelos de aeronaves, e não só das de caça bem como todos os ramos da aviação militar/governamental imagine o esforço para manter todos os meios com bons índices de disponibilidade.

Sobre o block 70, é uma versão extremamente moderna e capaz de entregar o que promete principalmente porque num mundo atual de caças caros e que colocam a capacidade Stealth como uma imensa vantagem vem um aparelho derivado de um projeto que voou pela primeira vez a mais de 40 anos e que ainda é bem letal. Incorporar tecnologias que foram desenvolvidas para o F-35 é mais do que normal e é bem aceitável que abocanhe alguns contratos mas que ao mesmo tempo não atrapalhe as vendas do seu irmão mais novo.

Todos sabemos aqui e sem ufanismos que dada a quantidade de problemas que o F-35 vem passando e com indícios que a sua capacidade de operação plena ainda esta de certa forma longe de ser atingida mostra que opções precisam estar em aberto para que em caso de necessidade seus clientes sejam atendidos, no caso do "70" o marcado evidente é o de exportações mas programas de atualização de exemplares já em atividade para este padrão também são possíveis. Tenho uma teoria que o F-16 é muito bom e com esta versão pode competir com o novo produto da casa, então mesmo com estes incrementos a Lockheed Martin não vai deixar que ele volte a ser o "queridinho" do mercado novamente e já que ainda observam um potencial de até 400 novos aparelhos olha que podemos ser surpreendidos com encomendas de onde nem imaginamos.

Um mix de possibilidades, não é o mais caro e nem o mais barato mas sim um programa que agrada ao mercado e aos clientes.