ZulmiraGamito

ZulmiraGamito

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7 years ago @ ((o))eco - Áreas protegidas ou ... · 0 replies · +4 points

Acho que o objetivo do texto não é dizer que as áreas protegidas localizadas em regiões não cobiçadas não deveriam ter sido criadas. Infelizmente, é possível que no futuro elas venham a tornar-se determinantes para a preservação da biodiversidade e das interações ecológicas das regiões em que se encontram, quando a fronteira da ocupação e da exploração da nossa espécie lá chegar.

Eu concordo com o Rafael. Para produzir resultados no presente, resultados esses que são bem urgentes, é necessário que as ações da conservação da natureza façam frente às atividades que criam essa urgência.
E uma forma de fazer isso é lutar para proteger principalmente aquelas áreas que são biologicamente importantes e que são cobiçadas para alteração do uso do solo ou outras atividades prejudiciais à sua preservação.
Ninguém, seja acadêmico ou não, acha que isso é uma tarefa fácil.
Mas que é urgente, é. E precisamos de pessoas com coragem para o dizer.

7 years ago @ ((o))eco - Áreas protegidas ou ... · 0 replies · +7 points

Parece estranho, mas não é.
Queira dar um exemplo de desenvolvimento sustentável, como aqueles Integrated Conservation and Development Projects, que garanta SIMULTANEAMENTE E POR TEMPO ILIMITADO 1) o crescimento econômico e populacional e 2) a preservação dos recursos para as gerações futuras.
Isso é matematicamente impossível num planeta finito, e a nossa falha em compreender isso gera o atual colapso da biodiversidade e dos ecossistemas.

7 years ago @ ((o))eco - Áreas protegidas ou ... · 0 replies · +1 points

1. Não me chamo Dona.
2. Realmente, parece que não sabe ler. Se sabe, não sei porque se espanta tanto assim por haverem pessoas que concordam com o texto, porque inválido ele não é. Inválido é postar comentários vazios de argumentação.

7 years ago @ ((o))eco - Áreas protegidas ou ... · 3 replies · +7 points

Muito pertinente. Me faz lembrar aquele discurso do desenvolvimento sustentável que pode ser desenvolvimento porque continuamos a crescer e pode ser sustentável porque continuamos a proteger. Mas as ações de conservação da natureza só cumprirão os seus reais objetivos quando se tornarem reais obstáculos ao crescimento econômico e populacional.

7 years ago @ ((o))eco - Faltam só 4 votos par... · 0 replies · -1 points

Não estou conseguindo acessar a página do abaixo assinado...

7 years ago @ ((o))eco - Santuários: está na ... · 0 replies · -9 points

Se a autora realmente se interessa no bem-estar animal, deveria combater maus zoos (ou seja, quase todos) feroz e publicamente como combate os santuários.
Não me parece que haja aqui alguém que ache que os animais devem usar roupas e ter dietas diferentes das que teriam na natureza. Como disse o Sérgio, esses foram hábitos adquiridos previamente ao encaminhamento dos animais para o santuário. E sendo eles primatas, não é difícil adivinhar que a privação causada pela alteração drástica de hábitos é violenta para eles.
Fica a sugestão: se os zoos realmente têm o propósito de ser educativos, deveriam manter apenas animais confiscados de cativeiros ilegais e más condições que não possam ser reintroduzidos, e simultaneamente educar as pessoas quanto ao porquê da situação atual desses animais. Mas em todo o Brasil, somente o zoo de Gramado, no Rio Grande do Sul, faz isso. Se todos os zoos fossem assim, talvez até fosse suprida a necessidade de criar santuários.
Como complemento, os zoos poderiam também apoiar programas de conservação ex situ nos seus próprios estabelecimentos e outras ações de conservação in loco através das receitas que obtêem.
Já agora, o ideal seria que esses animais pudessem ser vistos pelos visitantes mas que não conseguissem ver os visitantes. É mais simples do que parece. Isso é válido tanto para os animais que não possam ser reintroduzidos (porque na grande maioria a sua história de interação com humanos foi traumática), como para aqueles destinados à reintrodução (já que para que possam ser reintroduzidos, é necessário que os animais não estejam habituados à presença de humanos).
Vestir chimpanzés é tão anti-natural como os expor continuamente à presença de humanos.

9 years ago @ ((o))eco - A greve dos bichos, um... · 0 replies · +1 points

Brilhante!

9 years ago @ ((o))eco - Um economista para um ... · 0 replies · +2 points

Brilhante. E sem dúvia totalmente de acordo com as ideias do Hans Rosling: http://www.ted.com/talks/hans_rosling_on_global_p...

9 years ago @ ((o))eco - O dilema vegetariano · 2 replies · +10 points

O seu argumento está repleto de falácias. Primeiro, essa hipotética "vitória" dos vegetarianos, se algum dia vier a acontecer, acontecerá de um modo gradual. Ou seja, à medida que as pessoas se vão tornando conscientes das implicações ecológicas, éticas e de saúde de comer carne, a reprodução de animais para abate irá diminuir progressivamente com a diminuição da demanda. Jamais veremos um cenário em que toda a gente deixa de comer carne no mesmo dia. Mesmo que isso acontecesse, virar vegetariano não significa virar vegano (que seria o ideal, mas é ainda mais difícil de acontecer). Ou seja, as vacas continuariam a ser "úteis" para a produção de leite. Se mesmo que todo o mundo virasse vegano do dia para a noite, abandonar ou matar essas vacas é tão inaceitável quanto abandonar ou matar um cachorro de caça quando ele fica velho e já não pode caçar. Ecologicamente e eticamente, o correto seria mantê-las onde estam por quem lucrou com a sua existência e ao mesmo tempo impedir a sua reprodução. Ora, se as vacas que existem agora não se reproduzissem mais, bastariam apenas 20 anos (idade que uma vaca pode atingir) para que não houvesse mais vacas no planeta. E mesmo que elas tenham de se alimentar durante 20 anos das áreas já desmatadas, isso é muito melhor do que continuar a desmatar por tempo indefinido para suprir a demanda do hábito crescente de comer carne de uma superpopulação em crescimento.
E vamos lá não confundir as coisas: ética não é nem religião nem seita. E religião, que claramente não implica ética, parece estar bem mais enraizada em quem utiliza expressões como "desastre de proporções bíblicas". Esse suposto sentimento de superioridade dos vegetarianos/veganos não passa de uma fabricação do sentimento de inferioridade daqueles que se sentem incomodados por haver pessoas que levam uma vida normalíssima aliviando a sua pegada ecológica, evitando a escravatura de animais e sendo mais saudáveis. Quem não viver bem com o fato de outras pessoas serem ecologicamente e eticamente mais corretas, sempre tem a opção de se juntar a elas.

9 years ago @ ((o))eco - Periquito-estrela só ... · 0 replies · +9 points

Se padrões de coloração de olhos e penas/pêlo/pele fossem válidos para separar espécies, a espécie Homo sapiens teria de ser dividida em centenas. E tanto quanto os periquitos, um animal humano tende a acasalar preferencialemente com os indivíduos que mais se assemelham a si mesmo. Métodos alternativos e mais objetivos existem, a coleta é desnecessária.
Mesmo que as populações não sejam diagnosticavelmente (arbitrariamente) distintas, elas merecem ser protegidas, pois para além dessas alegadas diferenças, desempenham uma função ecológica (que não será desempenhada caso a população se extinga ou tenha um efetivo muito reduzido) e têm um valor intrínseco.