Explico.
A luz vermelha me acendeu porque esse avião não existe. O projeto, se é que foi completado, nunca gerou um protótipo.
As fotos são, muito obviamente, de um modelo, aliás muito bem feito. Todas elas vem daqui: https://www.flickr.com/photos/dizzyfugu/with/2433...

A chamada desse artigo me acendeu imediatamente e luz vermelha.
Não acho apropriada essa matéria em um site sério. O texto é virtualmente uma tradução do que se encontra em: " https://www.flickr.com/photos/dizzyfugu/243309846... ", precedido pelo aviso
+++ DISCLAIMER +++
Nothing you see here is real, even though the conversion or the presented background story might be based historical facts. BEWARE!
Sorry, mas dessa vez sou forçado a fazer um comentário antipático.

Fiquei muito satisfeito em ver minhas fotos recebendo comentários positivos.
Um pouco menos por não me terem sido adequadamente creditadas.
O texto que as acompanhava extraviou-se mas já foi reencaminhado.

Conhecia o relato do piloto inglês. Na versão integral, ele diz que os F-5 do Grupo de Caça só o encontraram quando ele já estava no chão. A história é toda muito emocionante, bem contada - e falsa. Quando fizemos a pesquisa para o livro "Faixas Azuis", entrevistamos o Brig. Raul Dias. Tempos depois, também conversei com o outro piloto, o Cel. Marco Aurélio Coelho. Ambos contaram uma história bem diferente, em que o Vulcan chegou baixo ao Rio, escoltado pelos dois F-5. Tenho uma testemunha para confirmar a versão deles - em mesmo. Nessa época, trabalhava no prédio da Academia Brasileira de Letras, com uma excelente vista para a entrada da Baía da Guanabara. Naquele dia escutei e imediatamente reconheci o estrondo sônico quando os F-5 passaram sobre a cidade. Daí em diante, fiquei atento, pois claramente estava acontecendo algo. Pouco depois, vi um avião grande se aproximando do Pão de Açúcar, voando baixo, em voo nivelado e com dois aviões pequenos na ala. O que será isso, pensei eu? Aí, o avião grande fez uma curva suave e mostrou a enorme asa delta. É um Vulcan ! Só soube o que acabara de presenciar, mais tarde, no noticiário.

Na verdade, este Hornet não passou em Santa Cruz. Fotografei-o pousando em Farnborough em 2006 e o trouxe para cá, escondido na bagagem.