Depois da discussão da lei do impedimento eu quero vocês comentando os jargões do futebol como "Futebol é uma caixinha de surpresas" ou "Goleiro é uma posição de confiança".

Eu vejo o uso deles da palavra "joguinho" como algo mais er, carinhoso mesmo. Como o Jogabilida.de é um site que tem mais amor por metro quadrado que um show de pagode romântico dos anos 90, tá tranquilo.

Não consigo ficar tão desesperado assim com isso... Que motivos a Sega teria para simplesmente parar com o ótimo serviço que a Atlus USA faz localizando esses jogos? No mínimo a Sega vai ganhar tendo uma empresa que sabe vender esse tipo de jogo pro ocidente e a Atlus vai ganhar com marketing e distribuição de seus jogos por aqui.

Sem querer ser, er, "elitista", "eu sou mais retrô que você" ou coisas do tipo, mas, ver um pessoal que obviamente só foi jogar Super Nintendo no emulador lá pros anos 2000 e tantos reclamando TANTO do tema é escroto demais.

Até mais cara! Vai deixar saudades!

Acho que dizer que é supervalorizado também é um conceito muito pessoal, pra você é, claro, mas afirmar dessa maneira pra mim é foda, sinceramente não gosto dessa expressão. Mas sim, o jogo possui defeitos. Acho que o lance da Ellie te inspirar seu lado paterno não é o negócio do jogo, ela inspira o lado paterno do Joel, com todas os benefícios e consequências que isso carrega para a trama. Mas ela é um personagem independente e não uma menina indefesa ou totalmente ingênua como no caso da Clementine e Elizabeth. The Last of Us é um jogo mais da Ellie do que do Joel, e bem, é dificil falar sobre isso sem spoilar.

Mas sim, o jogo tem defeitos. O problema é que ninguém parou pra ler os reviews dos jogos, eles olham a nota e pronto, o review do Caio Teixeira exalta todas as qualidades do jogo, mas ninguém lê, vai direto pra nota.

Todos os reviews nota 10 de sites gringos confiáveis(pra mim, que fique claro) que eu li (ou seja, exclui IGN daí), ressaltaram os defeitos sim, mas acreditam que apesar de tudo os pontos positivos são maiores que tudo isso.

TWD por exemplo, como jogo essencialmente também não era grande coisa, mas pra mim a experiencia foi maior que tudo isso. O problema do The Last of US é que ele é um Triple A que precisa atender as necessidades de todo mundo, se fosse um jogo menor, as pessoas relevariam ainda mais esses defeitos de jogabilidade.

"Jogo da vida" é um conceito totalmente pessoal. A pessoa pode achar que Barbie na terra dos unicórnios é o jogo da vida dela.

Eu concordo que sim, The Last of Us não é "O Cidadão Kane dos Games", um jogo que atingiu a perfeição ou coisas do tipo, até porque é besteira achar que qualquer coisa nesse mundo é perfeita. O jogo tem defeitos sim, principalmente na jogabilidade, na minha opinião.

Mas não deixa de ser um GRANDE jogo, que conseguiu elevar a barra de narrativa nos games pra uma escala ainda maior.

Pra todo mundo que ainda não jogou. Esse jogo é uma experencia que só é boa jogando, ver gameplay no Youtube não rola, não tem a mesma imersão. E não embarquem no "hype train", não vai mudar a sua vida, não é o equivalente gamer a capela sistina, é um jogo foda pra caralho, e isso é o suficiente.

Possivelmente o jogo do ano mesmo, apesar de ainda ser cedo pra falar de jogo do ano, ainda estamos em julho. Tô gostando quando o 99Vidas sai um pouco da Nostalgia apenas, vira um cast mais sobre a visão de quem foi gamer nos anos 80/90 do mundo dos videogames do que um cast sobre só nostalgia. E como fiz parte da geração dessa época, me sinto bem representado por vocês.

Bem, se você prefere Revengeance ao invés de um jogo escrito e dirigido pelo Hideo Kojima, não tenho muito mais a falar...

Se você é fã de Metal Gear, sabe que tá falando isso da boca pra fora. Tem fã de Metal Gear que jogou até Revengeance.